O governo da China proibiu o uso de dublagem em apresentações públicas de cantores.

De acordo com o site de notícias sobre a China www.china.org.cn, autoridades da Administração Estatal de Rádio, Filme e Televisão (SARFT, na sigla em inglês) reforçaram que os artistas que se apresentam nos shows de fim de ano precisam ser “cantores de verdade” e que as letras das músicas têm que ter um conteúdo “saudável”.

“Primeiramente, tenha o 'cantar-de-verdade' como sua prática padrão e escolha apenas os artistas que podem realmente cantar. Ponha, firmemente, um ponto final à dublagem”, afirmou o oficial da SARFT Zhao Huayong num comunicado publicado no site do departamento.

Segundo o governo, “usar canções e músicas pré-gravadas para substituir o canto ao vivo” é “enganar a audiência” e quem for pego dublando será “punido”.

Ironicamente, o próprio governo se envolveu em uma polêmica sobre dublagem, em um episódio ocorrido durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, quando a menina Lin Miaoke dublou a canção Ode à Pátria, que na verdade havia sido pré-gravada por outra criança, Yang Peiyi.


No Brasil, imagino o que aconteceria com Faustão e Gugu. Pior ainda: e com Calypso?